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Nossa História

O Laboratório de Análise Política Mundial (LABMUNDO) é uma iniciativa interdisciplinar de pesquisa e ensino lançada em março de 2006. Durante seus primeiros anos, funcionou exclusivamente na Escola de Administração da UFBA. Desde 2011, ele conta com duas antenas que, de modo conjunto e em parceria, asseguram a participação de pesquisadores de diferentes departamentos e centros universitários do Brasil e do exterior: a antena de Salvador, na UFBA, e a do Rio de Janeiro, no IESP/UERJ. Seus pesquisadores – professores, doutores, mestres e estudantes de graduação e pós-graduação – atuam em linhas de pesquisa distintas, porém integradas, com o objetivo central de compreender e analisar a ordem mundial contemporânea a partir das grandes transformações sociais, econômicas, políticas, ecológicas, tecnológicas e culturais.

A organização da produção científica via redes dinâmicas, a compreensão das totalidades abrangentes do sistema-mundo contemporâneo e seus efeitos na sociedade brasileira, na política externa, na realidade dos estados-federados (particularmente Bahia e Rio de Janeiro) – bem como o olhar comparativo sobre a ascendência econômica e política de outros países do Sul e da periferia – são as marcas essenciais dessa frente inovadora no campo das relações internacionais.

Objetivos

O LABMUNDO tem por objetivos principais a análise das seguintes questões:

a) o avanço dos processos de globalização econômica e suas distintas dimensões (comerciais, financeiras, tecnológicas, ecológicas, políticas, culturais, sociais) que acentuam as tensões entre integração e fragmentação, interdependência e autonomia, inclusão e exclusão;

b) as tensões entre o global e o nacional como lócus de poder, de decisão e de regulação dos conflitos e de definição das estratégias de desenvolvimento;

c) a expansão da lógica privada e empresarial em detrimento dos interesses públicos e da regulação sobre os bens coletivos, por exemplo, no que tange aos desafios da proteção ambiental, às mudanças climáticas, às migrações, aos direitos humanos e à segurança coletiva;

d) a mudança das concepções sobre o território e seu planejamento, haja vista os rebatimentos regionais e locais da globalização em termos de desenvolvimento, sobretudo em países periféricos e semi-periféricos do sistema-mundo;

e) a transformação do Estado-nação e a re-definição da política evoluindo de uma dinâmica de atores exclusivos e monolíticos para uma perspectiva multi-atorial das relações internacionais (ONGs de direitos humanos, movimentos ambientalistas, entidades subnacionais, etc.);

f) a ascensão de novas potências (África do Sul, Brasil, China, Índia, Turquia…) na ordem regional e mundial, as coalizões e alianças que estabelecem, as dinâmicas da Cooperação Sul-Sul que desenvolvem, bem como suas demandas por reforma da governança global (no comércio, nas finanças, em termos de segurança internacional, mudanças climáticas, por exemplo).