LABMUNDO-RIO
Objetivo: Analisar o papel dos distintos atores da cooperação internacional para o desenvolvimento (domésticos e internacionais, agências multilaterais/bilaterais, organizações estatais e não governamentais, fundações e movimentos sociais) na construção de agendas e sua contestação, na implementação de programas, na definição e difusão de normas, nos casos da experiência tradicional das relações norte-sul, da experiência histórica das relações leste-sul e na versão contemporânea da cooperação sul-sul.
Objetivo: Analisar as agendas contemporâneas relativas a direitos humanos, mudanças climáticas e migrações, com ênfase para as tensões entre interesses públicos e privados na definição de mecanismos de regulação (pública, de mercado e social). Analisar o papel das organizações internacionais na construção e na difusão de normas, bem como sua influência nas agendas domésticas dos Estados. Entender o papel de organizações da sociedade civil, das redes de ativismo e dos movimentos sociais nas relações OI-mercado e OI-Estados. Entender como potências regionais e emergentes integram direitos humanos, mudanças climáticas e migrações em suas respectivas políticas externas, assim como o processo de reforma das instituições da governança global em resposta à emergência e à institucionalização de tais temas no multilateralismo contemporâneo.
Objetivo: Integrar os diferentes atores, distintos temas e uma pluralidade de perspectivas teórico-metodológicas sobre a PEB. Identificar nichos de ação tradicionalmente não associados às agendas de política externa, bem como de agências governamentais (vinculadas ou não ao Poder Executivo), entidades subnacionais e de atores não estatais cujo campo de atuação não se volte diretamente para a política internacional. Analisar como o Itamaraty reage a esses movimentos (adaptação institucional).
Objetivo: Analisar, em perspectiva comparada, a política externa de potências emergentes (África do Sul, Brasil, China, Índia, México, Turquia) e sua inserção na cooperação sul-sul e nos processos de reforma da governança global (G-20, ONU, FMI). Entender, com base em seus respectivos modelos de desenvolvimento, experiências multilaterais, políticas domésticas e padrões de inserção regional, as formas e as razões pelas quais mobilizam seus recursos de poder, definem alianças e coalizões (IBAS, BRICS).